quinta-feira, 20 de agosto de 2009

quero morrer disso,
que viver já não basta,
já não basta viver disso,
viver disso é pouco tempo;
quero morrer de tanto isso.
sinto mais disso
cada vez que o tempo passa.
isso não tem mais nome,
me tira o sono, me esfria o corpo,
me leva o fôlego, me toma a alma.
já foi amor,
já fui quem ama,
agora eu vivo disso,
não sei mais como se chama.
era pequeno, pequenino
era grande, era amor
agora é isso, é infinito
eu era nada, agora sou.

2 comentários:

euribion disse...

interessante, o que encontrei nessa casa.

emoções/inquilinos, pensamentos/mobílias, impressões/decorações...

perambular pelos cômodos e pelo tempo, entre as palavras, tem se mostrado agradável...

ivo_bruno disse...

era infinito.. agora sou...?