segunda-feira, 15 de outubro de 2007

O sol.

Ela estava lá no fundo do poço, se não estava, faltava pouco; e quando achou que nem o infinito seria o suficiente pra que a ferida afundasse primeiro, por um reflexo olhou pra cima, e todo aquele nublado de repente tinha desaparecido e havia quem dissesse apenas de olhar que ele nunca existiu. O céu tão azul como nunca esteve, um sol que brilhava usando sem dispensar nada toda a força que o nomeia astro rei. Era tudo novo, um mundo novo, trazido por aquela luz, o sol. Simplesmente enxergar tudo de uma forma mais bonita, pois foram recebidas asas para que pudesse voar longe, onde todos aqueles males se tornariam mínimos. Ela podia se sentir como um anjo, como se nunca tivesse conhecido as coisas ruins do mundo e só a luz daquele sol tinha o poder de tomá-la dos pés a cabeça, iluminando corpo e alma e mostrando a força dos sentimentos mais lindos; sabe aqueles sentimentos desacreditados? O sol conseguia fazer com que eles parecessem mais puros, mais completos, mais sinceros.
O presente?
Ela espera pela noite, pra que o sol deixe de ser apenas exposto, pra que não haja apenas observação; pra que ele desça e se esconda em seus braços, protegendo-a do frio da escuridão, trazendo aquele brilho nos olhos que todos costumam chamar de estrelas.

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