Por querer-te sem cessar,
tanto quero não querer
cobrir pra saciar.
Inativo o esquecer.
Por me perder sem notar
onde está o meu “você”.
A lua tenta me tomar
antes de anoitecer.
Por entender e não amar,
amo sem entender.
Não estava, não está,
e tão presente é você.
Substitua com afago,
cure toda minha dor.
Falta com sabor amargo,
doces versos de amor.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
sábado, 20 de outubro de 2007
(L)
se eu pudesse explicar esse amor... se ao passar eu pudesse liberar um perfume que descrevesse tal sentimento, talvez todos conseguissem entender ao menos metade dessa sensação.
nada me falta, abala, machuca, entristece;
nada me falta, abala, machuca, entristece;
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
O sol.
Ela estava lá no fundo do poço, se não estava, faltava pouco; e quando achou que nem o infinito seria o suficiente pra que a ferida afundasse primeiro, por um reflexo olhou pra cima, e todo aquele nublado de repente tinha desaparecido e havia quem dissesse apenas de olhar que ele nunca existiu. O céu tão azul como nunca esteve, um sol que brilhava usando sem dispensar nada toda a força que o nomeia astro rei. Era tudo novo, um mundo novo, trazido por aquela luz, o sol. Simplesmente enxergar tudo de uma forma mais bonita, pois foram recebidas asas para que pudesse voar longe, onde todos aqueles males se tornariam mínimos. Ela podia se sentir como um anjo, como se nunca tivesse conhecido as coisas ruins do mundo e só a luz daquele sol tinha o poder de tomá-la dos pés a cabeça, iluminando corpo e alma e mostrando a força dos sentimentos mais lindos; sabe aqueles sentimentos desacreditados? O sol conseguia fazer com que eles parecessem mais puros, mais completos, mais sinceros.
O presente?
Ela espera pela noite, pra que o sol deixe de ser apenas exposto, pra que não haja apenas observação; pra que ele desça e se esconda em seus braços, protegendo-a do frio da escuridão, trazendo aquele brilho nos olhos que todos costumam chamar de estrelas.
O presente?
Ela espera pela noite, pra que o sol deixe de ser apenas exposto, pra que não haja apenas observação; pra que ele desça e se esconda em seus braços, protegendo-a do frio da escuridão, trazendo aquele brilho nos olhos que todos costumam chamar de estrelas.
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Me...
Completamente ensolarado,
uma luz que consome.
Há pouco não havia de sentir
corpo inteiro iluminado
emoção a reluzir.
Retornar a tal passado,
confundir, duvidar.
O amor apaixonado
sem existir ou manifestar.
O que passa nessas almas?
Quais motivos nessas mentes?
o poder de enlouquecer,
amar até os dentes.
Os sabores das salivas
que eu tomo, que me tomam;
Incógnitas vivas.
Me cantam, me encantam
as canções pelo meu corpo.
Contradição já não basta;
me explica, me minta, me sinta.
Aceite a ida e a volta
dessa ilusão aflita.
uma luz que consome.
Há pouco não havia de sentir
corpo inteiro iluminado
emoção a reluzir.
Retornar a tal passado,
confundir, duvidar.
O amor apaixonado
sem existir ou manifestar.
O que passa nessas almas?
Quais motivos nessas mentes?
o poder de enlouquecer,
amar até os dentes.
Os sabores das salivas
que eu tomo, que me tomam;
Incógnitas vivas.
Me cantam, me encantam
as canções pelo meu corpo.
Contradição já não basta;
me explica, me minta, me sinta.
Aceite a ida e a volta
dessa ilusão aflita.
domingo, 7 de outubro de 2007
é dor.
quando a dor chegar
tão despida de cor
me vestir e chorar
cada parte do amor.
O som da respiração
na despedida indecisa
de nome “solidão”
precisar quem precisa.
Olhos distantes
noites de abraço
relembrar instantes
mãos, cabelos, laço.
Lágrima que fere
caminhando, passo lento
expondo na pele
o amor tão atento.
Falta,
escurece,
maltrata,
esquece,
relata
é dor.
tão despida de cor
me vestir e chorar
cada parte do amor.
O som da respiração
na despedida indecisa
de nome “solidão”
precisar quem precisa.
Olhos distantes
noites de abraço
relembrar instantes
mãos, cabelos, laço.
Lágrima que fere
caminhando, passo lento
expondo na pele
o amor tão atento.
Falta,
escurece,
maltrata,
esquece,
relata
é dor.
é quando o céu está vermelho...
a sensação de vazio é tão normal e óbvia...pelo menos eu acho que seja óbvia; mas nada pode ser confirmado já que a cada dia eu conheço menos as pessoas, tipo esperar o que jamais acontece.
e quem se importa com os dias em que eu acordo vazia por completo? talvez nem eu mesma, já que eu cansei de me importar.
é desistir de lidar com as dores do mundo, desistir de lutar contra tudo que está sempre numa busca incansável pra me machucar.
ter apenas os números pra contar chega a ser até engraçado...
as coisas superficiais cansam e é tão idiota se lamentar por tão pouco.
eu podia acordar e ver como o azul do céu é lindo e como são agradáveis os abraços de "oi" e "tchau" que já perderam o valor; ah eu já falei em coisas superficiais. :x
e quando o céu está vermelho? só eu enxergo isso? essas dores só existem pra mim? sabe que é esse o meu medo... não o maior, mas eu até acho que os maiores nem existem já que ultimamente eu tenho visto meus medos tão de perto.
dentro de mim tá doendo do sentimento mais feio ao mais lindo de todos...não que isso seja uma coisa nova, mas é que cada vez que eu me sinto assim eu peço com todas as forças que essa sensação não volte nunca mais.
o choro é tão rotina quanto a escola e novamente eu pergunto: quem se importa?
pra que os sentimentos bons existem já que eles são mestres em fazer o mal?
é quando tudo está escuro e eu continuo aqui...
e quem se importa com os dias em que eu acordo vazia por completo? talvez nem eu mesma, já que eu cansei de me importar.
é desistir de lidar com as dores do mundo, desistir de lutar contra tudo que está sempre numa busca incansável pra me machucar.
ter apenas os números pra contar chega a ser até engraçado...
as coisas superficiais cansam e é tão idiota se lamentar por tão pouco.
eu podia acordar e ver como o azul do céu é lindo e como são agradáveis os abraços de "oi" e "tchau" que já perderam o valor; ah eu já falei em coisas superficiais. :x
e quando o céu está vermelho? só eu enxergo isso? essas dores só existem pra mim? sabe que é esse o meu medo... não o maior, mas eu até acho que os maiores nem existem já que ultimamente eu tenho visto meus medos tão de perto.
dentro de mim tá doendo do sentimento mais feio ao mais lindo de todos...não que isso seja uma coisa nova, mas é que cada vez que eu me sinto assim eu peço com todas as forças que essa sensação não volte nunca mais.
o choro é tão rotina quanto a escola e novamente eu pergunto: quem se importa?
pra que os sentimentos bons existem já que eles são mestres em fazer o mal?
é quando tudo está escuro e eu continuo aqui...
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