em seu sono percebo
seu perfume de nostalgia
de segundos que a cada segundo ficam pra trás.
nunca é tanto,
nunca é muito,
às vezes pranto,
às vezes curto,
curto pra tanto que ainda sobra de amor.
me prende em seus braços
em um sono leve,
em um carinho breve,
em uma respiração que me diz frases de cor,
enquanto eu grito, me despedaço
pra ser seu sonho, seu grande amor.
entre os seus medos
me carrega pela mão,
e me entrega um coração
pra ser abrigo, meu lar.
aparece, desaparece,
parece que esquece,
e eu sinto medo de descuidar;
mas fecho os olhos
e deito ao lado,
sonhando sempre com a nossa hora
ser sempre amada, ser sempre amado.