sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

ilusões

eu me despeço
sorrindo peço
que me deixe
como um desabafo
do que eu devo esconder
mas tanto faz
a saudade se refaz
é capaz
de ferir minha face
que renasce
ou renasceu pra sorrir
até o momento de ver partir
aquele abraço
aquele amasso
onde sozinha me vi subir
pra amargar
doces canções
como uma carta
pra avisar
planos são ilusões.
estamos indo de volta pra casa...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

a vida não para

Eu preciso de um tempo, um tempo pra mim.
Chega de tanta dependência, decadência, desespero e todos os “d’s” aqui presentes agora. Uma hora tinha que chegar o dia em que eu cansaria disso, e eu achei até que ia tardar; mas dessa vez eu me preveni, não funcionou como o esperado, mas eu estive alerta o tempo inteiro.
23:23, é aqui que começa minha guerra comigo mesma.
Eu me proíbo de pensar, de sentir, de querer e acima de tudo de chorar.
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma, até quando o corpo pede um pouco mais de alma, a vida não para.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

E pra que aumentar a curiosidade se não é o perfume, o sabor e nem o calor exatos?
eu me lembro de já ter perguntado isso uma vez.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

eu podia voltar a ser criança pra acordar e dormir pensando na hora de brincar.
eu podia voltar a ser criança pra rir das piadas dos piores palhaços.
eu podia voltar a ser criança pra me divertir com o programa da xuxa.
eu podia voltar a ser criança pra não pensar na violência do mundo.
eu podia voltar a ser criança pra o meu maior ciúme ser da minha mãe.
eu podia voltar a ser criança pra não ter passado por tudo que eu já passei.
eu podia voltar a ser criança pra não me preocupar com a escola.
eu podia voltar a ser criança pra ir dormir tranquila e sem pensar.
eu podia voltar a ser criança pra me contentar com algodão doce.
eu podia voltar a ser criança pra que algumas coisas não existissem, ou pelo menos não me doessem tanto.